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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Seis anos após queda de Saddam, iraquianos protestam contra ocupação

Há seis anos, tropas entraram na capital e derrubaram estátua do ex-líder.Protestos foram convocados pelo radical xiita Moqtada al-Sadr.

Da France Presse

Uma multidão de iraquianos se reuniu nesta quinta-feira (9)em Bagdá em resposta a uma convocatória do chefe radical xiita Moqtada al-Sadr contra a "ocupação americana", no sexto aniversário da queda do regime de Saddam Hussein.
Os manifestantes, que chegaram em sua maioria das províncias xiitas do sul do país e dos bairros pobres de Bagdá, se dirigiram para a Praça Fardus, na qual iraquianos, junto a soldados americanos, derrubaram a estátua do ex-ditador há seis anos.
"Todos os que são contra a ocupação devem participar desta manifestação", disse de um palanque o xeque Hazem al Aaraji, um dos chefes do movimento Sadr.
Inúmeros xiitas receberam com alívio o anúncio do início, em 20 de março de 2003, da operação "Iraqi Freedom" (Liberdade iraquiana).
No entanto, durante os meses e os anos seguintes, alguns xiitas entraram para milícias, como o Exército do Mahdi de Moqtada Sadr, contra as tropas americanas, que já vinham enfrentando a insurreição sunita.
Em meio a réplicas, número de mortos pelo terremoto na Itália chega a 278
Buscas por sobreviventes continuarão ao menos até a Páscoa.Novo tremor, de 3,1 graus, foi registrado na manhã desta quinta.

Do G1, com agências


Uma série de tremores secundários interrompeu nesta quinta-feira (9) o trabalho de equipes de resgate, que removiam escombros em busca de sobreviventes do terremoto de segunda-feira na região central da Itália, que matou 278 pessoas e deixou milhares de desabrigados.

Enquanto o país conta seus mortos, a terra não para de tremer. Um novo forte tremor, de 5,3 graus na escala Richter, atingiu o centro da Itália na noite desta quarta-feira (8) e uma última réplica foi registrada já no início da manhã, de 3,1 graus. Não há notícias de novas vítimas.

O tremor que causou toda a devastação na segunda-feira (6) registrou entre 5,8 graus e 6,3 graus na escala Richter.

As réplicas aterrorizam os sobreviventes - 17 mil deles passaram outra noite fria nas tendas improvisadas após perderem suas casas. "Nós perdemos tudo, mas estamos agradecidos por estarmos vivos. Os funcionários do resgate são verdadeiros anjos", disse à agência de notícias Associated Press Anna Chiara, que estava em uma tenda com seu marido na cidade de L'Aquila.


mapa mostra local do epicentro do terremoto, na Itália (Foto: Arte/G1)
Os bombeiros ainda procuram por sobreviventes, porém o país já começou a enterrar as primeiras vítimas do terremoto. Em Pescara, o caixão de um jogador de futebol, de 24 anos, foi conduzido sob aplausos para uma igreja.

O governador da região de Abruzzo, Gianni Chiodi, disse que ainda há 10 pessoas desaparecidas entre os escombros. O ministro do Interior afirmou que as buscas vão continuar pelo menos até a Páscoa.

Enterro coletivo
A principal cerimônia vai acontecer em L’Aquila, principal cidade devastada pelos tremores. Os funerais solenes foram marcados para sexta-feira (10) de manhã. Será um enterro coletivo.


A imprensa local anunciou a chegada do presidente da República, Giorgio Napolitano, a Abruzzo esta manhã para homenagear as vítimas do terremoto e para se reunir com a Defesa Civil.

À medida que as horas passam, a esperança se transforma em agonia, dos familiares e dos bombeiros. Desde a manhã desta quarta, nenhum sobrevivente foi encontrado. Entre os mortos já confirmados estão 16 crianças.

Se há indignação é com o primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que comparou a situação dos que estão abrigados em barracas de lona a um fim de semana num camping. "Eu quis apenas animar as pessoas", disse Berlusconi.

Punição severa para saqueadores
O primeiro-ministro anunciou punições severas para quem praticar saques e mandou o Exército vigiar as casas. Dezenas de roubos já foram registrados na periferia de L’Aquila.

Nesta quarta-feira, a cantora Madonna anunciou a doação de US$ 500 mil dólares para os sobreviventes. O papa Bento XVI prometeu visitar a província depois da Páscoa.
Evo Morales anuncia greve de fome para aprovar lei eleitoral na Bolívia



Presidente é acompanhado por líderes sindicais e sociais.Prazo do Congresso para regulamentar a lei venceu na quarta-feira.
Do G1, com agências internacionais



O presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou-se em greve de fome nesta quinta-feira (9) em protesto pela demora do Congresso em aprovar uma lei eleitoral que põe em risco as eleições gerais de 6 de dezembro. Ele deve ser acompanhado por líderes sindicais e sociais.

O prazo estabelecido para aprovar a lei eleitoral transitória venceu à 0h desta quinta.

"Diante da negligência de um grupo de parlamentares neoliberais, estamos obrigados a assumir essa medida", disse Morales em discurso no palácio de governo, em La Paz.



O presidente da Bolívia, Evo Morales, mostra folha de coca em entrevista em 9 de março em La Paz. (Foto: AFP)

O presidente disse que este é "o melhor momento para obrigar o Congresso Nacional e os senadores de oposição para que aprovem". Segundo ele, este é um "pedido clamoroso" dos camponeses e trabalhadores.

Duas centrais sindicais divulgaram documentos de adesão à greve.

Congresso
A sessão transcorreu sob a ameaça dos legisladores do governista Movimento ao Socialismo (MAS) de renunciar a suas cadeiras caso não se chegasse a um acordo com a oposição, o que poderia representar a inabilitação ou até o fechamento do Congresso.
O prazo existe porque a nova Constituição da Bolívia, promulgada em 7 de fevereiro passado, estabelece um período de dois meses, que se completa nesta quinta, para que o Congresso aprove o regime eleitoral que permita convocar eleições gerais.
Atualmente, o partido de Morales conta com maioria suficiente na Câmara dos Deputados, mas não no Senado, que é controlado pela oposição.
Em entrevista, o presidente do Congresso e vice-presidente do Governo, Álvaro García Linera, pediu às legendas "todo o esforço possível" para aprovar a lei porque, após a meia-noite, o Congresso se encontraria em uma "situação complicada" se não houvesse acordo.
García Linera disse que há setores da oposição, "minoritários", mas com capacidade de bloqueio, que não querem que as eleições aconteçam.
No entanto, passada a hora fixada, o debate continuou tanto no plenário como em uma comissão negociadora que segue tentando o consenso.
O presidente do Congresso, minutos depois da meia-noite, interrompeu brevemente um discurso para dizer que a sessão continuará ininterruptamente "até a aprovação da lei".

sábado, 4 de abril de 2009




Protesto contra a Otan leva caos a cidade francesa
Dez manifestantes ficaram 'levemente feridos'.Eles chegaram a incendiar um hotel em Estrasburgo.
Da Efe

Foto: Johanna Leguerre/AFP



Confronto entre manifestantes e polícia deixou vários feridos. (Foto: Johanna Leguerre/AFP)
Dez manifestantes feridos, edifícios arrasados e incendiados pelos militantes mais radicais e muitos outros danos materiais: este foi o resultado do grande protesto contra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) realizado neste sábado (4) na cidade francesa de Estrasburgo. Segundo um comunicado emitido pelo departamento francês do Baixo Reno, região onde fica Estrasburgo, os dez manifestantes ficaram "levemente feridos". A nota oficial também diz que dez mil pessoas participaram da manifestação, frente às 30 mil calculadas por seus organizadores.



Hotel é incendiado em Estrasburgo durante manifestação. (Foto: Johanna Leguerre/AFP)
Além destes, cerca de dez mil militantes antiglobalização ficaram presos do lado alemão da fronteira com a França, já que tiveram sua passagem impedida por forças de segurança. O lado francês passou pelos distúrbios mais violentos de todo o período da cúpula da Otan. Horas antes do início da manifestação, 30 pessoas já haviam sido detidas. Vestidos de preto e com o rosto coberto, alguns manifestantes incendiaram um hotel, o escritório da alfândega do antigo posto fronteiriço e um escritório de turismo. A Prefeitura calcula em mil os radicais que protagonizaram os atos de violência, pertencentes ao chamado "black block" ("bloco preto", em tradução livre). O grupo também saqueou uma farmácia, um posto de gasolina e acabaram com todo o mobiliário urbano que encontraram pela frente. Ocorreram confrontos entre policiais e manifestantes, com direito a balas de borracha e gás lacrimogêneo, a poucos metros de onde os chefes de Estado e do Governo da Otan fizeram sua foto oficial horas antes. O percurso de uma manifestação contra a organização, mas de cunho pacífico, sofreu variações estipuladas pelas forças de segurança para evitar passar por zonas próximas às que estavam sendo palco dos distúrbios mais graves. Alguns moradores da zona expressaram sua raiva pelo ocorrido e denunciaram que o centro da cidade estava fortemente protegido, enquanto que seus bairros foram totalmente destroçados pelos radicais.



Otan anuncia reforço de 5.000 soldados para o Afeganistão
Militares devem garantir segurança nas eleições e atuar no exército.Dinamarquês Anders Fogh Rasmussen foi nomeado secretário-geral.

Da France Presse

A Otan (Organização do Atlântico Norte) anunciou neste sábado (4), ao término da cúpula pelo 60º aniversário da aliança, em Estrasburgo, que vai enviar reforços ao Afeganistão, e nomeou seu novo secretário-geral, o primeiro-ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen.

O porta-voz do presidente americano, Barack Obama, Robert Gibbs, declarou à imprensa que a Otan vai enviar 3.000 soldados para as eleições previstas este ano. Além disso, entre 1.400 e 2.000 militares devem ser enviados ao Afeganistão para formar 70 equipes de instrutores do Exército Nacional Afegão (ANA) com entre 20 e 40 membros cada, indicou o porta-voz da Casa Branca.
Obama comemorou a decisão, elogiando a "determinação" da França e da Alemanha em ajudar esse país. "Estou feliz que nossos aliados da Otan tenham dado um apoio forte e unânime à nossa nova estratégia", declarou Obama em entrevista à imprensa, ao final da cúpula.
O americano prestou homenagem ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, e à chanceler alemã, Angela Merkel, organizadores da cúpula. "O compromisso que assumiram com o Afeganistão é um sinal da determinação com a qual abordam os desafios da Otan", declarou.
Após a cúpula, o atual secretário da aliança, Jaap de Hoop Scheffer, anunciou a nomeação do premier dinamarquês, que vai assumir suas funções em 1º de agosto. "Todos estão plenamente convencidos de que Anders Fogh Rasmussen é a melhor opção para a Aliança", declarou Scheffer. "Eu me sinto honrado", declarou Rasmussen, que estava ao lado de Hoop Scheffer.
Direitos das mulheres
A Cúpula da Otan, que foi totalmente centrada no Afeganistão e realizada ao mesmo tempo nas cidades francesa de Estrasburgo, e nas alemãs de Baden Baden e Khel, divulgou também um apelo ao governo afegão para que respeite os direitos da mulher.

"É um pedido unânime dos países da Otan que os direitos da mulher e do homem sejam defendidos e respeitados pelo governo afegão", declarou o presidente Sarkozy em uma conferência de encerramento da cúpula.
Um projeto de lei afegã, chamado "nova lei sobre a família afegã", vem gerando críticas entre os ocidentais. Ele proíbe as mulheres de negar relações sexuais a seus maridos ou de deixar o domicílio e tomar decisões sem o prévio acordo deles.
"Esperamos que este projeto de lei seja retirado, porque é inaceitável", declarou Angela Merkel. "Todos no Afeganistão devem ter o direito de viver em toda liberdade", acrescentou.
A cúpula foi acompanhada nas ruas por milhares de manifestantes. Os protestos terminaram com dez feridos e vários militantes detidos, de acordo com a prefeitura. De acordo com os participantes, os feridos totalizaram 20 pessoas.

Finte:http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1073335-5602,00-OTAN+ANUNCIA+REFORCO+DE+SOLDADOS+PARA+O+AFEGANISTAO.html

Chávez qualifica Obama de 'pobre ignorante' e o manda ler
Obama declarou que o líder venezuelano exporta atividades terroristas.Hugo Chávez não designou o novo embaixador do país em Washington.
Da Reuters


AP
Hugo Chávez fala em programa dominical de rádio e televisão (Foto: AP)
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, qualificou neste domingo (22) o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de "pobre ignorante" por ter declarado meses atrás que o líder venezuelano exporta atividades terroristas.
Chávez, militar reformado, disse que esperava que com Obama pudessem ser recompostas as abaladas relações diplomáticas entre os dois países. Ele revelou que alguns comentários feitos pelo presidente norte-americano em janeiro o fizeram desistir de designar o novo embaixador da Venezuela em Washington.


"Agora Obama vai acusar a mim de exportar o terrorismo? Pelo menos alguém poderia dizer: pobre ignorante, estude, leia um pouco para aprender qual é a realidade que está vivendo e a realidade da América Latina e do mundo", disse Chávez, durante seu programa dominical de rádio e televisão.
"Mas são sinais muito ruins de um governo. Nós continuaremos esperando, mas não estamos desesperados. Para nós o império dos Estados Unidos tanto faz como tanto fez," acrescentou.
Em janeiro, Chávez pediu a Obama que retificasse suas opiniões sobre ele e sobre a Venezuela se desejava a melhoria das relações diplomáticas.
O presidente norte-americano disse em janeiro que Chávez tinha interrompido o progresso da região, exporta atividades terroristas e apóia "entidades malignas" como a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Embora EUA e Venezuela mantenham um dinâmico intercâmbio comercial, as relações entre seus governos chegaram ao ponto mais baixo em décadas, em meio a um ríspido intercâmbio verbal que resultou na retirada dos respectivos embaixadores.
O presidente venezuelano expulsou em setembro o embaixador dos EUA em Caracas e ordenou a retirada de sua delegação diplomática de Washington em apoio ao governo da Bolívia, que tomou decisão semelhante em meio a uma forte crise política.
Chávez espera 'zerar' relações EUA-Venezuela durante cúpula
Presidente dos EUA deve participar da cúpula entre 17 a 19 de abril.'Quero usar o botão reset", disse Hugo Chávez, segundo comunicado.
Da Reuters

Venezuelano Hugo Chávez com o guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, neste sábado, durante visita ao país. (Foto: AFP)
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse que espera "zerar" as relações com os Estados Unidos este mês na Cúpula das Américas, depois de quase uma década de tensões entre Caracas e Washington. O líder venezuelano, de tendência esquerdista e aliado de Cuba, vem há meses oferecendo sinais ambíguos sobre a chegada de Barack Obama à Presidência dos EUA, algumas vezes elogiando seu governo enquanto em outras faz pouco caso dele, tratando-o como líder do "império" ou chamando-o de "ignorante". "Esperamos que a cúpula em Trinidad e Tobago sirva para zerar as relações entre os Estados Unidos e a Venezuela. Quero usar o botão reset", disse Chávez, segundo um comunicado divulgado neste sábado pelo Ministério das Comunicações. Está previsto o comparecimento de Obama na cúpula, nos dias 17 a 19 de abril, e Chávez também é esperado no evento. O ministério informou que Chávez, que está visitando o Irã, fez o comentário em uma ligação telefônica de Teerã para um programa da TV estatal venezuelana na sexta-feira à noite. Embora a Venezuela, membro da Opep, forneça aproximadamente 10% do petróleo importado pelos EUA, o país manteve por muitos anos uma dura guerra de palavras com o governo do ex-presidente George W. Bush. Num episódio famoso, Chávez chamou Bush de "diabo" em uma assembleia das Nações Unidas. Chávez aplaudiu o governo de Obama por fechar a muito criticada prisão de Guantánamo e avaliou que o novo presidente norte-americano pode representar uma melhoria em relação ao governo Bush. Mas ele continua a retratar os EUA como inimigo de sua revolução.